O cacique Almir Suruí leu na COP 16, em Cancun, no México, a Carta de Porto Velho, documento composto pelos seminaristas no VIII Seminário Internacional de Sustentabilidade, realizado em Porto Velho em 22 e 23 de novembro últimos.
Almir vive na terra indígena Sete de Setembro, em Cacoal, Rondônia. É reconhecido internacionalmente por ter denunciado à Organização dos Estados Americanos (OEA), a exploração ilegal de madeira nas terras indígenas, por defender os direitos e a integridade dos índios Isolados e por lutar contra as hidrelétricas do rio Madeira que vão afetar Terras Indígenas.
“As mudanças climáticas estão afetando todo o planeta, mas se não pararmos o aquecimento, o mundo corre o risco de destruir a floresta amazônica, com sua biodiversidade incalculável de plantas, animais e peixes, não podemos permitir isso” disse Almir.
A carta de Porto Velho é um documento que manifesta a preocupação dos povos da Amazônia com o desmatamento e as queimadas ilegais. E se posiciona favoravelmente a criação do chamado CPMF Verde. Uma taxa que o sistema financeiro internacional deveria destinar para a pesquisa e o combate ao aquecimento global e às mudanças climáticas.
Viva!!!!
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