Até o próximo dia 16 de novembro, o Projeto Carbono Florestal Suruí (PCFS)
estará sob consulta pública no site da Climate, Community &
Biodiversity Allliance. O PCFS é um projeto de REDD+ desenvolvido pela
Associação Metairelá do Povo Indígena Suruí e visa conter o desmatamento
e as respectivas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em uma área
sob forte pressão de desmatamento dentro da Terra Indígena Sete de
Setembro (Rondônia e Mato Grosso), atacando suas duas raízes principais,
que são a falta de alternativas econômicas para garantir o bem estar
dos Suruí e a entrada de atores externos para conduzir atividades
ilegais.
A região da TI está localizada em um dos principais focos do chamado “arco do desmatamento” na Amazônia Legal brasileira, e apresenta uma grande expansão de propriedades rurais consolidadas, que demandam novas áreas de floresta para atividades agrícolas. As florestas nessas regiões se restringem predominantemente dentro das áreas protegidas e a atividade madeireira tem avançado para o norte desde o início da década de 2000.
O PCFS foi idealizado como uma iniciativa pioneira pelos próprios Paiter Suruí, através da Associação Metairelá, na busca por mecanismos financeiros que garantam a implementação de uma estratégia de conservação florestal, melhoria da qualidade de vida das populações e resgate de sua cultura tradicional. O projeto baseia-se em quatro eixos temáticos: Fiscalização e Meio Ambiente; Segurança Alimentar e Produção Sustentável; Fortalecimento Institucional; e Desenvolvimento e implantação de um mecanismo financeiro, batizado como Fundo Suruí.
O Idesam assumiu, em 2009, a coordenação técnica na construção do cenário de linha de base do PCFS e ficou responsável pela elaboração do Documento de Concepção do Projeto (DCP), assim como sua validação e verificação nos padrões VCS e CCB. O Instituto também coordena os inventários de biomassa e carbono e apoia o monitoramento florestal do PCFS (sensoriamento remoto). Também são parceiros do Projeto Carbono Suruí: Associação Kanindé, ACT-Brasil, The Katoomba Group, Forest Trends e FUNBIO.
O PDD do PCFS está disponível no site do CCB (Seção CCB Projects), nas versões em inglês e português. Se desejar contribuir, comentários e sugestões podem ser enviados até o dia 16 de novembro.
Imaflora conduz validação junto a CCB e VCS
O Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) é a instituição que está conduzindo o processo de validação junto aos padrões CCB e VCS (Padrão de Carbono Verificado). No site do instituto (www.imaflora.org) pode ser feito o download do PCFS e do questionário de avaliação, que poderá ser enviado até o dia 24 de novembro.
A região da TI está localizada em um dos principais focos do chamado “arco do desmatamento” na Amazônia Legal brasileira, e apresenta uma grande expansão de propriedades rurais consolidadas, que demandam novas áreas de floresta para atividades agrícolas. As florestas nessas regiões se restringem predominantemente dentro das áreas protegidas e a atividade madeireira tem avançado para o norte desde o início da década de 2000.
O PCFS foi idealizado como uma iniciativa pioneira pelos próprios Paiter Suruí, através da Associação Metairelá, na busca por mecanismos financeiros que garantam a implementação de uma estratégia de conservação florestal, melhoria da qualidade de vida das populações e resgate de sua cultura tradicional. O projeto baseia-se em quatro eixos temáticos: Fiscalização e Meio Ambiente; Segurança Alimentar e Produção Sustentável; Fortalecimento Institucional; e Desenvolvimento e implantação de um mecanismo financeiro, batizado como Fundo Suruí.
O Idesam assumiu, em 2009, a coordenação técnica na construção do cenário de linha de base do PCFS e ficou responsável pela elaboração do Documento de Concepção do Projeto (DCP), assim como sua validação e verificação nos padrões VCS e CCB. O Instituto também coordena os inventários de biomassa e carbono e apoia o monitoramento florestal do PCFS (sensoriamento remoto). Também são parceiros do Projeto Carbono Suruí: Associação Kanindé, ACT-Brasil, The Katoomba Group, Forest Trends e FUNBIO.
O PDD do PCFS está disponível no site do CCB (Seção CCB Projects), nas versões em inglês e português. Se desejar contribuir, comentários e sugestões podem ser enviados até o dia 16 de novembro.
Imaflora conduz validação junto a CCB e VCS
O Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) é a instituição que está conduzindo o processo de validação junto aos padrões CCB e VCS (Padrão de Carbono Verificado). No site do instituto (www.imaflora.org) pode ser feito o download do PCFS e do questionário de avaliação, que poderá ser enviado até o dia 24 de novembro.
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