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6 de jun. de 2013

Lideranças Paiter Surui visitam várias experiências de sistemas agroflorestais em Noroeste de Mato Grosso


        Indígenas da etnia Suruí, de Rondônia, Jiahui, do Amazonas, e agricultores familiares de Juruena, no Noroeste de Mato Grosso visitaram duas experiências de sistemas agroflorestais existentes na Gleba Milagrosa, no município de Aripuanã, Noroeste de Mato Grosso. Nestas propriedades, eles viram na prática o plantio e manejo de sistemas agroflorestais com frutíferas, café sombreado e pupunha, além do beneficiamento das frutas para a produção de polpa de frutas e das hastes de palmito, e das sementes de pupunheira para a produção de mudas.
A visita às propriedades com Safs fez parte de um intercâmbio promovido pela Equipe de Conservação da Amazônia (ECAM) e pelo Forest Trends, com apoio da Associação de Desenvolvimento Rural de Juruena (ADERJUR), que desenvolve o Projeto Poço de Carbono Juruena, patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental. A Associação Metareilá, do Povo Indígena Suruí, de Rondônia e a Associação do Povo Indígena Jiahui – APIJ, do Amazonas, também participaram do encontro.

       Na propriedade de Lucas de Carvalho os participantes conheceram a produção de polpa de frutas, sobre quais espécies de frutas eram cultivadas, quantidade produzida, mercado atendido e preços por kg de polpa vendida. Seu Lucas produz mudas de frutíferas embaixo da sombra das árvores, a partir das sementes das frutas processadas em uma mini despolpadeira. Já no sítio do Leonildes Petrenko, Nego, foi conhecido o método de poda de renovação da lavoura cafeeira na sombra de 200 pés de mogno e de outras espécies. Outra técnica apresentada foi o manejo de perfilhos (brotos) da pupunheira.
              Somente em 2013, nas duas propriedades, os agricultores Nego e Lucas tiveram renda de 8 mil e quinhentos reais e 5 mil e quatrocentos reais, respectivamente, com a venda das sementes de pupunha para o Projeto Poço de Carbono Juruena. Também comercializaram a produção de palmito dessas áreas para uma indústria da cidade de Aripuanã. Nego também fez 25 mil reais com a venda de hastes de palmito de uma área de apenas três hectares. “Este trabalho tem como base a subsistência das famílias, mas já está gerando uma renda alternativa importante para estes agricultores”, comentou Nilcelio Jiahui, liderança do Povo Indígena Jiahui do Amazonas.  Estou maravilhado com tantas oportunidades, com igualdade para as pessoas nesta região. Tivemos experiências riquíssimas para levar para as nossas comunidades, acrescentou Nilcélio.

Herói da Floresta Paiter


Almir Suruí, líder indígena de Rondônia, foi eleito pela ONU um dos cinco salvadores das florestas do mundo no ano de 2012. A homenagem faz parte do Programa Heróis da Floresta, que seleciona pessoas de todos os cantos do planeta que trabalham de forma heroica para proteger e gerir as matas. 

Vencedor pela América Latina e Caribe, o líder dos índios Paiter-Suruí é famoso por criar iniciativas que visam proteger a floresta e incentivar o desenvolvimento sustentável na Terra Indígena Sete de Setembro, onde vive. Entre elas, o projeto Carbono Suruí, consagrado como a primeira ação indígena de REDD+ do Brasil, e o projeto que desenvolveu em parceria com o Google para utilizar o Google Earth como ferramenta de combate ao desmatamento da Amazônia

Os outros quatro eleitos como Heróis da Floresta pela ONU são: 
- Rose Mukankomeje, de Ruanda (África); 
- Preecha Siri, da Tailândia (Ásia); 
- Hayrettin Karaca, da Turquia (Europa) e 
- Ariel Lugo, dos EUA (América do Norte). 

A cerimônia de entrega do prêmio Heróis da Floresta acontece nesta quarta-feira (11), durante a décima edição do Fórum das Nações Unidas sobre Florestas (UNFF), em Istambul. No ano passado, o Brasil também estava entre os ganhadores da iniciativa:Paulo Adario, diretor da Campanha da Amazônia do Greenpeace-Brasil, recebeu o prêmio. A ONU ainda fez uma homenagem póstuma ao casal de extrativistas José Cláudio da Silva e Maria do Espírito Santo, que foi assassinado em 2011, no Pará, depois de receber ameaças de morte por conta do trabalho de proteção à floresta que realizava na região.

POVO PAITER SURUI PODE CRIAR A PRIMEIRA UNIVERSIDADE INDÍGENA BRASILEIRA

Foram quatro dias de experiência, conhecendo a Universidade Indígena da Venezuela. Amir Surui, Ivaneide Bandeira, Arildo Surui e Chicoepab Surui, representando as Associações Kanindé, Metareilla e ECAM, foram conhecer de perto a estrutura da UIV, Universidade Indígena da Venezuela, criada há 12 anos e que acaba de ser reconhecida formalmente pelo governo venezuelano. Foi o ultimo ato, em relação aos indígenas, do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez. Até então a estrutura era mantida apenas por voluntários. “Ficamos impressionados com a estrutura que eles mantêm, com o sistema de gestão e os programas adotados”, explicou Ivaneide Bandeira. A UIV atende 100 alunos, de nove povos diferentes. A maioria da etnia Ye´Kawana, mas têm também os Warão, Yukpa, Mako, Shinano, E´ñepa, Huottoa, Jiv, Punê, Karina, Pernon.
Como funciona a Universidade Indígena da Venezuela
Todos os professores são voluntários e a coordenação é indígena. A Venezuela possui o Ministério dos Povos Indígenas, e a UIV é uma universidade singular projetada para oferecer uma modalidade de educação intercultural e experimental para estudantes originários das comunidades indígenas na Venezuela. Ao acessar a conexão por satélite da universidade, que foi disponibilizada pelo programa do governo denominado Infocentros, os estudantes podem usar a internet para compartilhar imagens das atividades, das instalações e da natureza deslumbrante ao redor do campus de 2 mil hectares localizado em Tauca, no estado de Bolívar.

Durante as aulas os alunos aprendem a valorizar a própria cultura, os sistemas de agricultura tradicional, com SAF – sistema agroflorestal, conteúdo comum para todos. “Isso fortalece a relação dos índios com a terra e a natureza”, ressalta Almir Surui.
O conteúdo oferecido inclui além de historia e geografia, sistema de governança política, agricultura, marcenaria, criação de pequenos e grandes animais, como peixes, patos e búfalos.
O mais interessante é que essa modalidade de ensino garante a inclusão dos povos indígenas garantindo um ensino diferenciado, o que não ocorre no Brasil,  ressalta Ivaneide Bandeira. Hoje o sistema, valoriza apenas a cultura do homem branco. O ensino bilíngüe nas escolas indígenas não pode ser considerado diferenciado, apenas replicamos.
Universidade Indígena do Brasil Paiter
A partir dessa visita a Associação Metareila, com o apoio dos parceiros, pretende implantar na cidade de Cacoal, onde hoje está instalado o Centro de Formação Paiter Suruí, a Universidade Indígena do Brasil Paiter Suruí, garante Almir Suruí, líder maior dos Paiter Suruí. Mas essa universidade será para indígenas e não indígenas, explica Ivaneide Bandeira. A idéia é incluir as duas culturas e atender a todos os públicos. Essa ação faz parte do Plano de gestão 50 anos do Povo Paiter Suruí.
Centro de Formação Paiter Surui
Já temos muitos indígenas fazendo curso superior nas faculdades e universidades espalhadas pelo Estado, mas com uma universidade indígena vamos fortalecer a relação dos índios com a terra e a natureza, já que o conteúdo vai valorizar a cultura dos indígenas.

ALMIR SURUÍ DECIDE AJUDAR NA CAMPANHA DE DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA INDÍGENA

O objetivo da campanha nacional de medula óssea é ampliar o cadastro de doadores voluntários e facilitar o tratamento de quem sofre de leucemia.


O líder Paiter veio a Porto velho, a convite da direção do Hospital do Cancêr de Barretos. Na capital, juntamente com a esposa Ivaneide Bandeira, gerente de projetos da Associação de defesa Etnoambiental Kanindé, recebeu informações sobre a campanha de doação de medula óssea, lançada pelo Ministério da Saúde. O objetivo da campanha nacional de medula óssea é ampliar o cadastro de doadores voluntários e facilitar o tratamento de quem sofre de leucemia.

Hoje o cadastro nacional conta com 350 mil amostras de medula.
O que é leucemia
A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos), geralmente, de origem desconhecida.

Tem como principal característica o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais.

A medula é o local de formação das células sanguíneas e ocupa a cavidade dos ossos, sendo popularmente conhecida por tutano. Nela são encontradas as células que dão origem aos glóbulos brancos, aos glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e às plaquetas.
Estimativas de novos casos: 8.510, sendo 4.570 homens e 3.940 mulheres (2012).

Número de mortes: 5.935, sendo 3.202 homens e 2.733 mulheres (2010)
Com esse encontro em Porto velho o objetivo do Hospital do Cancer de Barretos, através da Fundação Pia XII, é estender a campanha aos povos indígenas. A necessidade partiu de um caso específico em tratamento na cidade de Barretos, do garoto Rhikelme da etnia Macuxi, que faz tratamento de leucemia linfoide, cujo tratamento é o transplante de medula.

“A dificuldade para se encontrar um doador compatível para um branco é de uma em 100 mil, já para um indígena é praticamente impossível, no banco de dados nacional, explica Rafael Cita, um dos diretores do Hospital do Cancer de Barretos”. 
Almir e Ivaneide ficaram sensibilizados e se comprometeram a ajudar a encontrar doadores primeiro para Rhikelme.

“Já estamos entrando em contato com lideranças da etnia Macuxi em Roraima, e vamos tentar encontrar alguém compatível para ajudar Rhikelme” explicou Almir Surui.
De acordo com a gerente do Hospital do Câncer, unidade Porto Velho, Raquel Keller, atende por dia 300 pacientes.

“Entre esses pacientes temos 35 que são indígenas, de várias etnias fazendo tratamento contra o câncer”, complemente Raquel Keller.
Ampliação da campanha
A ampliação da campanha de doação para povos indígenas é uma demanda do próprio ministério da saúde. O apoio de Almir Surui foi apenas o primeiro passo dado pelo Hospital do Cancer da Barretos. ”Por causa da tutela dos indígenas, a coleta de material sanguíneo dos indígenas vai depender de autorização da FUNAI, através do Ministério da Justiça”, enfatizou Ivaneide Bandeira, que trata da questão indígena há mais de 20 anos, desde que foi criada a Associação de defesa Etnoambiental Kanindé.
Passo a passo para se tornar um doador
-Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se recompõe em apenas 15 dias.
-Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5 ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.
-Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.
-Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.
Caso você decida doar

Você precisa ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado geral de saúde (não ter doença infecciosa ou incapacitante).
Onde e quando doar

É possível se cadastrar como doador voluntário de medula óssea nos Hemocentros nos estados.
Como é feita a doação

Será retirada por sua veia uma pequena quantidade de sangue (5ml) e preenchida uma ficha com informações pessoais. Seu sangue será tipificado por exame de histocompatibilidade (HLA), que é um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que podem influenciar no transplante. Seu tipo de HLA será incluído no cadastro.
Seus dados serão cruzados com os dos pacientes que precisam de transplante de medula óssea constantemente. Se você for compatível com algum paciente, outros exames de sangue serão necessários.
Se a compatibilidade for confirmada, você será consultado para confirmar que deseja realizar a doação. Seu atual estado de saúde será avaliado.
A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas. Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples.

Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana.


O PLANO DE GESTÃO DO POVO PAITER SURUI É APRESENTADO NO MERIDA-MEXICO



O Povo indígena Paiter Surui da Terra Indígena Sete de Setembro, localizado próximo a município de Cacoal no estado de Rondônia. Por meio da Associação Metareilá e por intermédio do Gasodá Surui, Turismólogo e Coordenador de Cultura Paiter na Associação Metareilá participou entre os dias 07 a 09 de maio de 2013 na cidade de  Mérida - México, "o SEMINÁRIO  LEARNING EXCHANGE: SOCIAL DIMENSION OF REDD+. O evento foi realizado no Salão Nobre do hotel Hyatt Regency Mérida, promovido pela TNC - The Nature Conservancy's 
 
Durante o evento tivemos a  oportunidade de apresentar para o Publico participantes o Plano de Gestão de 50 anos do Território Paiter, e os projetos que pretende desenvolver ou já desenvolve junto com as comunidades Paiter através da sua Associação e sob o acompanhamento e entendimento do seu Sistema de Governança que e o Parlamento Paiter. A participação no Seminário foi muito importante, onde pudemos ver e compartilhar as experiências de outro povos de vários países do mundo que trabalha com a questão de Sustentabilidade no ambiente em que vive


Medição de carbono na Terra Indígena Sete de Setembro Paiter Surui, Cacoal-RO

            Quatro técnicos da empresa Imaflora, que certifica manejos agrícolas e florestais, estiveram na terra indígena 7 de Setembro para avaliação da quantidade de carbono neutralizada por meio da manutenção da floresta em pé. Esta parte é a chamada ‘audição’ do projeto carbono suruí e está em fase avançada. Os técnicos estimaram que os suruís propiciaram, através da preservação florestal ao longo dos últimos quatro anos, 252 mil toneladas de créditos de carbono. A medição é feita por profissionais que também trabalham com outros projetos semelhantes no país, no entanto realizados por não índios. Os suruís são pioneiros em projeto ambiental neste sentido no Brasil e no mundo, Segundo estimativa dos técnicos cada tonelada de carbono vale U$ 10 dólares. A cada quatro anos o dano ambiental é neutralizado revertendo problemas ambientais decorrentes da poluição e efeito estufa.
O líder indígena e idealizar do projeto, Almir Suruí, acompanhou a ação com entusiasmo. Segundo explicou há várias empresas do Brasil e do mundo interessadas na compra de créditos de carbono. Após a certificação da empresa, nos próximos dois meses acontecem as negociações para a comercialização do carbono.
PROJETO
A dinâmica funciona como uma compensação ambiental. As empresas poluidoras compram créditos de carbono para minimizar o dano ambiental provocado pela produção. Algumas interessadas no negócio são fabricantes de veículos, empresas de cosméticos e outros. “Através do projeto a gente visa criar uma consciência mais verde nas empresas que são poluidoras”, disse.
Projeto surge para atender necessidades urgentes
A ideia a partir do projeto carbono suruí é utilizar os recursos provenientes da compensação ambiental em prol dos próprios indígenas. Ao todo 1,4 mil indígenas vivem nas terras 7 de setembro, em Cacoal. A partir do plano dos 50 anos de desenvolvimento, serão postas em práticas ações pontuais para benefício dos suruís, entre as quais: Proteção do território, organização e fortalecimento para produção sustentável de artesanato, castanha e outros produtos da agricultura familiar e valorização cultural. “Se a gente continuar conservando os suruís só tem a ganhar, com exemplo de sustentabilidade”, enfatizou o líder suruí.
Atualmente os indígenas já disponibilizaram 20 toneladas de castanha para comercialização com uma empresa situada em Juína, no Mato Grosso. Uma cooperativa de mulheres daquela localidade compra o produto para produção de óleo, farinha e macarrão produzidas a partir da castanha. Além disso os suruís já tem um selo, uma logomarca para comercialização de artesanato e produtos típicos da cultura indígena. A forma de comercialização destes produtos e recursos para este fim também devem ser obtidos a partir da venda de créditos de carbono. Almir Suruí disse que a expectativa pela aprovação do projeto era grande, e todos estão satisfeitos. “Eu tinha certeza que o projeto de carbono suruí estava dentro dos critérios estabelecidos, então realmente quando o trabalho é avaliado pela auditoria, trás uma grande expectativa”, observou.
Meta é atingir até 2020 a neutralização da poluição
O Brasil tem um meta a atingir até 2020 de neutralização da poluição, por meio da venda de créditos de carbono. A iniciativa dos suruís deve ajudar o país neste sentido, conforme enfatizou o líder. “A gente tem certeza que pode ajudar o país a atingir a meta, em reconhecimento disso a gente espera apoio do governo dentro de políticas públicas e investimentos”, enfatizou. As áreas prioritárias, que necessitam de auxílio governamental são a saúde, educação e melhoria das estradas de acesso.

Projeto dos índios Paiter Surui em Rondônia gera créditos de carbono

         O Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) acaba de concluir a verificação do primeiro projeto de REDD+ (redução de emissões de gases de efeito estufa provenientes do desmatamento e da degradação florestal) em área indígena do mundo: o Projeto de Carbono Florestal Suruí, da Terra Indígena Sete de Setembro, do povo paiter-suruí, localizada nos Estados de Rodônia e Mato Grosso.
   
      De acordo com os profissionais do Imaflora que acabam de voltar da verificação, o desmatamento foi efetivamente reduzido na região, durante o período de 2009 a 2012, gerando créditos de carbono, que poderão ser comercializados no mercado voluntário.
   O projeto validado tem duração de 30 anos e irá até 2038. Ele tem como meta conservar a área de 12 mil hectares de mata e evitar a emissão de cerca de 7 milhões de toneladas de CO2. Faz parte da estratégia dos paiter-suruís para gerar recursos para financiar o seu plano de gestão para os próximos 50 anos.
         O Imaflora utiliza os sistemas VCS e CCB para validação de projetos de carbono. A ONG trabalha para promover a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais e para gerar benefícios sociais nos setores florestal e agropecuário.
         Os empreendedores sociais Almir Narayamoga Suruí, da Associação Metareilá, e Luís Fernando Guedes Pinto, do Imaflora, foram finalistas do Empreendedor Social 2012 e integram a Rede Folha de Empreendedores Socioambientais.