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28 de nov. de 2011

Ponto de Cultura Maloca Digital aderi a Distribuição Multimídia juntaDados


Foi ao som de muito rap regional dos grupos, Comunidade Manoa, F2 e Beradelia que durante os dias 22 a 25, os jovens indígenas Paiter Surui poderão experimentar as inovações e vantagens da distribuição multimídia juntaDados, que disponibiliza as principais ferramentas para produção multimídia e audiovisual voltada as atividades dos Pontos de Cultura.

Um Sistema Operacional completo e livre baseado no GNU/Linux têm como objetivo simplificar e facilitar as atividades de produção audiovisual dos Pontos de Cultura e ações de Inclusão Digital e Cultura Digital. Esta Distribuição GNU/Linux possui as principais ferramentas para escritório, produção de conteúdo de Áudio, Vídeo, Imagem e Texto escolhido através de levantamentos feitos em Pontos de Cultura e Ações de Inclusão Digital.

Todos os códigos-fontes, das ferramentas livres e do kernel Linux, estão disponíveis livremente nos repositórios Ubuntu para download ou em sites na Internet.

É desenvolvido pelo Pontão de Cultura Digital da Bahia sediado na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), conveniado pelo Ministério da Cultura no final de 2008 através do Programa Cultura Viva e tendo iniciado suas atividades em Janeiro de 2009. Desde Janeiro de 2010 os integrantes do Pontão de Cultura Digital juntaDados continuam suas atividades de forma voluntária.
  Distribuição GNU/Linux juntaDados é um dos diversos produtos desenvolvidos pela equipe do Pontão que buscam facilitar a produção, difusão e capacitação em ferramentas audiovisuais peos Pontos de Cultura do Brasil.
O Projeto Maloca Digital tem como finalidade o empoderamento de jovens indígenas do município de Cacoal-RO envolvidos diretamente no projeto na apropriação de tecnologias digitais, através do uso de software livre, comunicação em rede e capacitação em produções de multimídia, articuladas com ações de conservação ambiental na realidade local.
Neste sentido o projeto tem como meta a montagem e manutenção de 01 centro de produção e difusão de multimídia (áudios, vídeos, textos e imagens) denominado Maloca Digital, visando à capacitação para produção de pequenas mídias digitais, além de serem espaços para atividades de arte-educação, transversalizando com educação ambiental, para tal, utilizaremos o conceito de pegada ecológica.





















































 













21 de nov. de 2011

O caminhar até Projeto Carbono Suruí

    Os índios Suruí lutam pela conservação de seus recursos naturais e trabalham para a implantação de projetos que visem à recuperação e ao fortalecimento de seu território.
    Na última década, os Suruí, orientados pela liderança Almir Suruí, elaboraram um plano estratégico de 50 anos de conservação, proteção e sustentabilidade de suas terras.
    A Terra Indígena Sete de Setembro, alvo do projeto, localiza-se próximo aos municípios de Cacoal e Espigão d’Oeste, no estado de Rondônia, e avança até o estado do Mato Grosso.  Tem área aproximada de 249 mil hectares e população de cerca de 1,3 mil habitantes.
    As novas tendências de valoração econômica dos recursos naturais, com o intuito de manter a floresta em pé para a produção de serviços ambientais, são alguns dos principais motivos que levaram à criação do Projeto Carbono Suruí.

    A seguir apresentaremos em imagens, as atividades feita pelas associações indígenas do Povo Suruí, até chegar no Projeto Carbono Suruí. Destacar extremo apoio dos Parceitos da Associação Metareilá.














  Destacando ainda que as imagens foram feitas a partir de uma apresentação do Almir Naraymoga Surui, apresentando seu povo.

12 de nov. de 2011

Projeto Carbono Florestal Suruí está disponível para consulta pública

Até o próximo dia 16 de novembro, o Projeto Carbono Florestal Suruí (PCFS) estará sob consulta pública no site da Climate, Community & Biodiversity Allliance. O PCFS é um projeto de REDD+ desenvolvido pela Associação Metairelá do Povo Indígena Suruí e visa conter o desmatamento e as respectivas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em uma área sob forte pressão de desmatamento dentro da Terra Indígena Sete de Setembro (Rondônia e Mato Grosso), atacando suas duas raízes principais, que são a falta de alternativas econômicas para garantir o bem estar dos Suruí e a entrada de atores externos para conduzir atividades ilegais.

A região da TI está localizada em um dos principais focos do chamado “arco do desmatamento” na Amazônia Legal brasileira, e apresenta uma grande expansão de propriedades rurais consolidadas, que demandam novas áreas de floresta para atividades agrícolas. As florestas nessas regiões se restringem predominantemente dentro das áreas protegidas e a atividade madeireira tem avançado para o norte desde o início da década de 2000.

O PCFS foi idealizado como uma iniciativa pioneira pelos próprios Paiter Suruí, através da Associação Metairelá, na busca por mecanismos financeiros que garantam a implementação de uma estratégia de conservação florestal, melhoria da qualidade de vida das populações e resgate de sua cultura tradicional. O projeto baseia-se em quatro eixos temáticos: Fiscalização e Meio Ambiente; Segurança Alimentar e Produção Sustentável; Fortalecimento Institucional; e Desenvolvimento e implantação de um mecanismo financeiro, batizado como Fundo Suruí.

O Idesam assumiu, em 2009, a coordenação técnica na construção do cenário de linha de base do PCFS e ficou responsável pela elaboração do Documento de Concepção do Projeto (DCP), assim como sua validação e verificação nos padrões VCS e CCB. O Instituto também coordena os inventários de biomassa e carbono e apoia o monitoramento florestal do PCFS (sensoriamento remoto). Também são parceiros do Projeto Carbono Suruí: Associação Kanindé, ACT-Brasil, The Katoomba Group, Forest Trends e FUNBIO.

O PDD do PCFS está disponível no site do CCB (Seção CCB Projects), nas versões em inglês e português. Se desejar contribuir, comentários e sugestões podem ser enviados até o dia 16 de novembro.

Imaflora conduz validação junto a CCB e VCS
O Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) é a instituição que está conduzindo o processo de validação junto aos padrões CCB e VCS (Padrão de Carbono Verificado). No site do instituto (www.imaflora.org) pode ser feito o download do PCFS e do questionário de avaliação, que poderá ser enviado até o dia 24 de novembro.

1 de nov. de 2011

Visita da USAID de Brasil na Aldeia Suruí

Almir Surui presenteando a Magali
   Nos dias 22 e 23 de Outubro os Paiter Surui recebe a visita da USAID (States Agency for International Development), embaixada dos Estados Unidos de Brasília na Terra Indigena Sete de Setembro. Chegando no fim de tarde ao local (espaço de Feira Cultural Kaban), aonde as comunidades da Aldeias Lobó, Tikã, Lapetanha, Joaquin e Amaral  estavam esperando a sua chegada Magali e Maximiliano da USAID, são presenteados  pelo Lider Maior do Povo Indígena Paiter, Almir Naraymoga Suruí. " Agora vocês estão batizados de Suruí", diz Almir ao entregar o colar aos visitantes.
Paiter dançando

   Para mostrar o que fazem no dia-a- dia, os lideranças Paiter cantaram uma música Paiter em especial para o pessoal da USAID. Enquanto isso Magali e Maximiliano também são convidados para dançar juntos com os Surui. Depois disso, o pesoal foram pra Aldeia Lapetanha onde Hospedaram-se. 
visita ao Reflorestamento PAMINE
    No dia seguinte, acompanhado de Almir Surui e Ivaneide Bandeira, os representantes da USAID tiveram oportunidades de conhecer vários locais de reflorestamento PAMINE (Renascer da Floresta). A USAID que é um dos apoiadores e parceiro da Associação Metareilá no projeto Garah Itxa (Juntos com a Foresta), são orientados pelo Almir no decorrer da visita ao reflorestamento. Detalhadamente Almir fala nome de cada espécies de plantas que foram plantadas pelos Paiter.
Visita ao reflorestamento.  
  Outros espaços de reflorestamento também foram visitados pela USAID, como o reflorestamento dos clã Gabgir do Instituto Yabner e também o reflorestamento do clã Kabaney da Associação Kabaney. Foram visitados também o viveiro de mudas do Projeto PAMINE e também a Maloca tradicional onde o Povo Suruí (gamebey) pretende criar uma universidade dentro da terra Indígena para comunidades Suruí tanto quanto para populações nao-indígenas.

Fazendo pintura no Max
   No final de tarde no encerramento do segundo dia, os Paiter Surui, Agamenon Gamasakaka Surui (Ancião do Povo Surui) fez uma pintura na Magali e por sua vez João Lawad Surui (coordenador do Instituto Yabner) fez uma pintura no Maximiliano.


Consórcio Garah Itxa capacita representantes de associações indígenaS



Participantes aprendem sobre atividades econômicas sustentáveis em terras indígenas
Curso Garahitxa
Foto: Acervo IEB



Participaram do curso 18 representantes de associações indígenas dos povos Suruí, Zoró, Gavião, Jamamadi, Jiahui, Mura, Parintintin, Tucano e Tupari que atuam no Corredor Etnoambiental Mondé-Kawahiba.
No dia 16 de setembro, aconteceu o encerramento do Curso Atividades Econômicas Sustentáveis em Terras Indígenas, na cidade de Cacoal, Rondônia. O curso foi uma iniciativa do Consórcio Garah Itxa que, com o apoio da USAID/Brasil, busca fortalecer os povos indígenas situados no Corredor Etnoambiental Mondé-Kawahiba, situado no sul do Amazonas, no leste de Rondônia e no noroeste de Mato Grosso.
Por meio de um processo de ensino e aprendizagem que valorizou práticas e saberes dos povos indígenas, os participantes partiram da suas próprias experiências e conhecimentos para construírem uma compreensão mais ampla sobre sua inserção no contexto do mercado capitalista.
O curso, que teve instrutores e palestrantes indígenas e não indígenas das mais variadas formações, formou indígenas com capacidade de refletir sobre a situação socioeconômica do seu povo e estimulou a promoção de ações produtivas sustentáveis em terras indígenas.
Além de incitar uma reflexão sistemática individual nos participantes sobre a realidade de seus respectivos povos indígenas, o curso também promoveu a realização de um diagnóstico socioeconômico coletivo da região do Corredor Etnoambiental Mondé-Kawahiba.